Uma análise abrangente sobre os fatores que afetam a fertilidade do casal, os métodos diagnósticos e as alternativas terapêuticas disponíveis
- Introdução
A infertilidade é conceituada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a incapacidade de engravidar após 12 meses de relações sexuais regulares, sem o uso de contraceptivos. Esse intervalo pode ser reduzido para 6 meses quando a mulher possui mais de 35 anos, devido ao declínio acelerado da reserva ovariana. Embora frequentemente associada às mulheres, a infertilidade pode ter origem masculina, feminina, mista ou mesmo inexplicada. Dados recentes indicam que os fatores masculinos respondem, isoladamente, por aproximadamente 20% a 30% dos casos de infertilidade, e outros 20% a 30% são de causa mista (masculina e feminina simultaneamente). Isso revela a importância de uma abordagem que inclua a avaliação integral do casal.
O impacto da infertilidade extrapola a esfera fisiológica, afetando aspectos emocionais, sociais e até econômicos. Homens e mulheres podem vivenciar sentimentos de frustração, ansiedade e baixa autoestima ao se depararem com dificuldades para conceber. Em algumas culturas, a possibilidade de não ter filhos gera pressão social ou familiar, o que intensifica o estresse do casal. Apesar disso, a evolução das técnicas de diagnóstico e terapêuticas em reprodução humana — como inseminação artificial, fertilização in vitro (FIV) e injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) — ampliou significativamente as chances de sucesso reprodutivo.
O objetivo deste artigo é oferecer uma análise aprofundada das causas de infertilidade, abordando tanto os fatores femininos quanto os masculinos. Discutiremos os principais testes diagnósticos, desde exames laboratoriais até procedimentos de imagem, e as opções de tratamento disponíveis, incluindo as mais modernas técnicas de reprodução assistida. Também serão explorados aspectos psicossociais e tendências futuras, reforçando a relevância de uma abordagem multidisciplinar e individualizada para cada casal que enfrenta desafios reprodutivos.
- Definições e Conceitos Fundamentais
- Fertilidade e fecundidade: A fertilidade refere-se à capacidade de conceber, enquanto a fecundidade diz respeito à probabilidade de gerar um bebê vivo. São termos interligados, mas com nuances distintas no campo epidemiológico.
- Infertilidade primária e secundária:
- Infertilidade primária: quando o casal jamais obteve uma gestação.
- Infertilidade secundária: ocorre em casais que já tiveram ao menos uma gestação anterior, mas que, no momento, apresentam dificuldade em engravidar novamente.
- Janela de fertilidade: refere-se ao período do ciclo menstrual (geralmente alguns dias próximos à ovulação) em que as relações sexuais têm maior probabilidade de resultar em concepção. Ocorre cerca de 14 dias antes da menstruação, em ciclos típicos de 28 dias, porém pode variar individualmente.
- Taxa de gravidez mensal: conhecida como fecundabilidade, gira em torno de 20% a 25% para casais saudáveis menores de 30 anos, caindo progressivamente com a idade feminina.
- Insuficiência de evidência: em até 15% a 20% dos casos de infertilidade, não se identifica claramente a causa do problema (infertilidade “inexplicada”). Acredita-se que fatores como estresse, alterações sutis do muco cervical e pequenas deficiências na qualidade ovocitária ou espermática possam estar envolvidos.
- Incidência e Dados Epidemiológicos
- Prevalência global: A infertilidade afeta cerca de 8% a 12% dos casais em idade reprodutiva no mundo. Esse número pode chegar a 15% em regiões urbanas, onde o estresse e hábitos pouco saudáveis são mais marcantes.
- Fatores associados: A postergação da maternidade/paternidade em sociedades industrializadas, a crescente incidência de obesidade, sedentarismo e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) influenciam o aumento dos casos de infertilidade.
- Variações regionais: Em países em desenvolvimento, há um adicional de infertilidade pós-infecciosa, devido a quadros de doença inflamatória pélvica (DIP) e complicações obstétricas mal assistidas. Além disso, barreiras de acesso a tratamentos especializados contribuem para a subnotificação ou atraso na busca por ajuda.
A OMS reconhece a infertilidade como um problema de saúde pública, defendendo políticas de assistência reprodutiva e educação sexual. Ainda assim, a desigualdade no acesso a tratamentos e a disparidade de recursos técnicos entre países de alta e baixa renda dificultam a uniformização de condutas.
- Fatores de Infertilidade Feminina
4.1. Fatores Ovulatórios
Cerca de 25% a 30% dos casos de infertilidade feminina são atribuídos a distúrbios na ovulação. Exemplos frequentes incluem:
- Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): um dos quadros endócrinos mais prevalentes em mulheres jovens, caracterizado por ovulação crônica, hiperandrogenismo (acne, hirsutismo) e ovários policísticos na ultrassonografia.
- Insuficiência Ovariana Prematura (IOP): falência da função ovariana antes dos 40 anos, resultando em queda brusca de estrógeno e níveis elevados de FSH. Fatores genéticos, doenças autoimunes e iatrogênicas (quimioterapia, radioterapia) podem estar envolvidos.
- Alterações hormonais: hipotireoidismo, hiperprolactinemia e disfunções hipotalâmicas (como no estresse extremo, baixa gordura corporal ou exercícios intensos) podem interromper o eixo hipotálamo-hipófise-ovário, impedindo a ovulação regular.
4.2. Fatores Tubo peritoneais
Outro grande grupo de causas de infertilidade feminina está relacionado à obstrução ou disfunção das tubas uterinas (ou trompas de Falópio):
- Doença Inflamatória Pélvica (DIP): infecções por gonorreia e clamídia podem gerar aderências e danos irreversíveis à mucosa tubária, dificultando o trânsito dos gametas.
- Endometriose: o crescimento ectópico de tecido endometrial na cavidade pélvica causa processo inflamatório crônico, formação de aderências e cistos (endometriose) nos ovários. A endometriose profunda pode deformar a anatomia pélvica e comprometer a fertilidade.
- Pós-cirurgias: intervenções ginecológicas ou abdominais podem gerar aderências, restringindo o funcionamento das tubas.
4.3. Fatores Uterinos e Cervicais
Apesar de menos frequentes, anormalidades uterinas também interferem na implantação embrionária ou na manutenção da gestação:
- Miomas submucosos: distorcem a cavidade endometrial, prejudicando a fixação e nutrição do embrião.
- Pólipos endometriais: pequenos crescimentos benignos que podem atrapalhar a implantação ou aumentar risco de sangramentos.
- Anomalias congênitas: útero bicorno, septado ou unicorno podem afetar tanto a fertilidade quanto o risco de abortos recorrentes.
- Muco cervical hostil: infecções cervicais crônicas ou alterações do muco podem dificultar a sobrevivência e a passagem dos espermatozoides.
- Fatores de Infertilidade Masculina
5.1. Distúrbios na Produção de Espermatozoides
O processo de espermatogênese, que ocorre nos túbulos seminíferos, pode ser comprometido por:
- Hipogonadismo: disfunção testicular primária ou secundária (alterações no eixo hipotálamo-hipófise-gônadas) reduzindo a síntese de testosterona e gonadotrofinas.
- Uso crônico de anabolizantes: suprime a produção endógena de testosterona e FSH, levando a espermatozoides escassos ou ausentes (oligozoospermia/azoospermia).
- Varicocele: a dilatação das veias do plexo pampiniforme eleva a temperatura testicular e prejudica a espermatogênese. É responsável por até 35% a 40% dos casos de infertilidade masculina diagnosticada.
- Orquites: inflamações testiculares — a exemplo das infecções causadas pelo vírus da caxumba na pós-puberdade — podem destruir permanentemente o parênquima testicular.
5.2. Azoospermia Obstrutiva
Mesmo que o testículo produza espermatozoides, eles podem não chegar ao ejaculado se houver bloqueio nos ductos. Causas incluem:
- Vasectomia prévia (intencional, como método contraceptivo definitivo).
- Ausência congênita dos vasos deferentes (frequentemente associada à mutação do gene da fibrose cística).
- Lesões traumáticas ou cirúrgicas que interrompam a via excretora do esperma.
5.3. Problemas de Motilidade e Morfologia
Avaliações de espermograma frequentemente revelam alterações na motilidade (astenozoospermia) ou na forma dos espermatozoides (teratozoospermia). Essas anomalias podem ter origem genética, inflamatória ou ambiental (exposição a toxinas, radiações, tabagismo, álcool, etc.).
5.4. Fatores Ambientais e Comportamentais
Uma série de hábitos e condições externas afetam a fertilidade masculina:
- Exposição a solventes orgânicos, metais pesados, radiação ionizante e calor excessivo (como em fornos ou saunas frequentes).
- Obesidade, sedentarismo, dietas ricas em gordura saturada.
- Estresse crônico: altera o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, impactando indiretamente o eixo reprodutivo.
- Diagnóstico da Infertilidade: Exames e Abordagem
6.1. Investigação em Dupla
A avaliação de um casal infértil deve ser simultânea e equilibrada, pois tanto o homem quanto a mulher podem apresentar fatores contributivos. A anamnese (histórico) deve detalhar dados sobre ciclos menstruais, cirurgias prévias, infecções, hábitos de vida, frequência e período das relações sexuais.
6.2. Exames Laboratoriais e de Imagem na Mulher
- Dosagens hormonais: FSH, LH, estradiol, prolactina, TSH e progesterona (fase lútea) confirmam a ocorrência de ovulação e checam função tireoidiana e outras disfunções endócrinas.
- Ultrassonografia transvaginal: avalia a reserva folicular (contagem de folículos antrais) e detecta miomas, pólipos ou sinais de SOP.
- Histerossalpingografia: Raio-X com contraste para verificar a permeabilidade das trompas e a configuração da cavidade uterina.
- Histeroscopia: exame endoscópico que visualiza diretamente o interior do útero, identificando septos, pólipos ou sinéquias.
6.3. Avaliação Masculina
- Espermograma (análise seminal): principal exame diagnóstico masculino, avaliando volume do sêmen, contagem de espermatozoides (concentração), motilidade (progressiva ou não) e morfologia.
- Perfil hormonal: testosterona total e livre, FSH, LH, prolactina, TSH, quando o espermograma está alterado ou há sinais clínicos de hipogonadismo.
- Ultrassonografia escrotal: fundamental na detecção de varicocele, cistos de epidídimo e anomalias testiculares.
- Avaliação genética: cariótipo, microdeleções do cromossomo Y, mutações do CFTR (fibrose cística) para azoospermia obstrutiva.
6.4. Exames Complementares
- Videolaparoscopia na mulher: pode diagnosticar e tratar endometriose, aderências e obstruções tubárias.
- Testes pós-coito (TPC): outrora utilizados para avaliar a interação muco cervical-espermatozoide, mas hoje menos frequentes na prática clínica.
- Mapa do ciclo: monitoramento de foliculometria seriada para confirmar ovulação e época de possível fecundação.
- Tratamentos e Estratégias de Manejo
7.1. Tratamentos para Infertilidade Feminina
- Terapias de Indução de Ovulação: uso de medicamentos como citrato de clomifeno, letrozol e gonadotrofinas para estimular o desenvolvimento folicular. Indicado em anovulação ou SOP.
- Correção Cirúrgica: miomectomia (remoção de miomas), remoção de pólipos, lises de aderências pélvicas e tratamento cirúrgico de endometriose.
- Inseminação Intrauterina (IIU): o sêmen preparado em laboratório é depositado no útero da mulher próxima ao momento da ovulação, encurtando o percurso dos espermatozoides até o óvulo.
- Fertilização In Vitro (FIV): técnica na qual óvulos e espermatozoides são fertilizados em laboratório, gerando embriões que serão transferidos ao útero. Pode ser a única alternativa em casos de obstrução tubária severa ou fator masculino grave.
- Crio preservação de óvulos: cada vez mais adotada por mulheres que desejam postergar a maternidade, permitindo uso futuro dos óvulos em FIV.
7.2. Tratamentos para Infertilidade Masculina
- Correção de Varicocele: realizada via cirurgia convencional, laparoscopia ou embolização radiológica, visando melhorar a qualidade seminal.
- Reversão de Vasectomia: microcirurgia para religar os ductos deferentes, recuperando a passagem de espermatozoides. Sucesso varia conforme o tempo transcorrido desde a vasectomia.
- Terapia Hormonal: usada em casos de hipogonadismo ou desequilíbrios pontuais de FSH e LH.
- Extracção Cirúrgica de Espermatozoides (PESA, TESA, Micro-TESE): mesmo em homens com azoospermia, podem-se obter espermatozoides diretamente do epidídimo ou testículo para uso em ICSI.
- ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides): em casos de oligozoospermia severa ou espermatozoides de baixa motilidade, um único espermatozoide viável é injetado diretamente no óvulo, com altas taxas de fecundação.
7.3. Abordagem do Estilo de Vida e Suporte Psicológico
- Mudanças Alimentares e Exercícios: Para pacientes obesos, a perda de 5% a 10% do peso já melhora significativamente a fertilidade.
- Redução de Estresse: Terapias complementares (como ioga, meditação) podem auxiliar no equilíbrio emocional; a infertilidade gera alta carga de ansiedade.
- Apoio Psicológico e Grupos de Apoio: O estigma e o sofrimento emocional atrelados à infertilidade podem afetar a adesão ao tratamento e a satisfação do casal. Sessões de aconselhamento reduzem desistências e conflitos.
- Aspectos Psicológicos e Socioemocionais
A infertilidade pode desencadear sentimentos de culpa, baixa autoestima e frustração, impactando a vida sexual e a comunicação do casal. O uso de tratamentos complexos e, por vezes, repetitivos (como ciclos de FIV) aumenta o nível de tensão. Em culturas onde a procriação é fortemente valorizada, a pressão familiar e social intensifica a angústia.
Terapia de casal, psicoterapia individual ou grupos de suporte a casais inférteis são fundamentais para proporcionar resiliência emocional e promover estratégias de enfrentamento. Profissionais de saúde devem estar atentos aos sinais de depressão, ansiedade e conflitos conjugais, encaminhando para apoio especializado quando necessário.
- Avanços Tecnológicos, Perspectivas Futuras e Desafios
- Testes Genéticos Pré-implantacionais (PGT): permitem analisar embriões antes da transferência uterina, selecionando aqueles sem anomalias cromossômicas ou doenças genéticas específicas. A adoção crescente do PGT pode elevar as taxas de implantação e reduzir abortos.
- Técnicas de maturação in vitro (IVM): visam colher folículos imaturos e fazê-los amadurecer em laboratório, diminuindo a necessidade de altas doses de gonadotrofinas.
- Inteligência Artificial (IA) na seleção de embriões: algoritmos podem estimar o potencial de cada embrião para implantar, baseados em imagens de time-lapse do desenvolvimento embrionário, otimizando os resultados de FIV.
- Terapias celulares e pesquisa com células-tronco: hipoteticamente, poderemos no futuro regenerar tecido ovariano ou testicular lesionado, mas ainda se encontram em fases experimentais.
- Bioengenharia de gametas: embora distante da prática clínica, há pesquisas de criação de gametas artificiais (óvulos e espermatozoides) a partir de células indiferenciadas, o que representaria uma revolução para casais com azoospermia não obstrutiva ou insuficiência ovariana absoluta.
Por outro lado, esses avanços geram discussões éticas e legais, especialmente no que concerne à edição genética de embriões, à doação de gametas/embriões e à gestação de substituição. Regulamentações que conciliem liberdade reprodutiva e segurança biomédica são cruciais para evitar práticas abusivas ou discriminatórias.
- Conclusão
A infertilidade feminina e masculina é um desafio de saúde que requer enfoque multidisciplinar, envolvendo ginecologistas, urologistas, embriologistas, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais. As causas são múltiplas e variam desde desequilíbrios hormonais, distúrbios anatômicos e genéticos, até fatores ambientais e comportamentais. O diagnóstico passa pela história clínica cuidadosa, exames específicos — como ultrassonografias, espermograma e testes hormonais — e, em alguns casos, procedimentos mais invasivos, como videolaparoscopia.
No que concerne aos tratamentos, há um espectro que vai de abordagens relativamente simples, como controle de peso, uso de indutores de ovulação e cirurgias para correções pontuais, até técnicas de alta complexidade, como a fertilização in vitro e a ICSI. Avanços na genética reprodutiva e na medicina de precisão prometem melhorar ainda mais as taxas de sucesso.
É fundamental, contudo, reconhecer os aspectos emocionais: a infertilidade pode abalar relacionamentos e impactar a saúde mental do casal. Portanto, oferecer suporte psicológico e orientações claras ajuda a reduzir a ansiedade e a elevar a adesão ao tratamento. Em paralelo, políticas públicas de educação e prevenção (campanhas de saúde sexual, diagnóstico precoce de ISTs, estímulo a estilos de vida saudáveis) podem diminuir substancialmente os casos de infertilidade evitável.
Assim, o cenário da infertilidade evolui a cada ano, com melhor compreensão de suas causas e aperfeiçoamento das técnicas de reprodução assistida. Mesmo que certos casos permaneçam complexos, há lugar para otimismo: a soma de ciência, empatia e tecnologia tende a tornar cada vez mais realizável o sonho de milhões de casais de se tornarem pais.
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Observação: Este conteúdo tem caráter informativo e não substitui avaliação individualizada por profissionais de saúde. Em caso de suspeita de infertilidade, é fundamental buscar acompanhamento especializado para diagnóstico e tratamento adequados.